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Eleições

TRE decide que eleição direta deve ser realizada para escolher novo prefeito de Candeias do Jamari, RO

Município trocou de prefeitos seis vezes em sete anos. Eleição suplementar na cidade deve ocorrer no próximo dia 9 de junho.

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Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari — Foto: Diêgo Holanda/G1

O Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) decidiu que uma eleição direta suplementar deve ser realizada em junho para escolher o novo prefeito de Candeias do Jamari (RO). O município trocou de prefeitos seis vezes em sete anos.

Tanto o último prefeito eleito pelo povo, quanto vice tiveram mandados cassados em Candeias Jamari. Desde novembro de 2023, o então presidente da Câmara de Vereadores, Aussemir Almeida, ocupa o cargo de prefeito interino.

A Câmara Municipal defende a realização de uma eleição indireta: onde o novo prefeito seria escolhido pelos vereadores em exercício. Os parlamentares chegaram a aprovar uma resolução que normatiza a realização de eleições indiretas no município, porém, a Justiça de Rondônia deferiu pedido liminar e suspendeu o pleito.

O Partido Liberal (PL) entrou com o pedido para que o TRE-RO definisse o que valeria ao município: eleições diretas (quando os governantes são escolhidos pela população) ou indiretas (quando os governantes são escolhidos por um colégio eleitoral).

Durante sessão realizada na terça-feira (20), o TRE decidiu que novas eleições diretas devem ser realizadas. A eleição suplementar na cidade deve ocorrer no próximo dia 9 de junho.
A Procuradoria da Câmara Municipal informou à Rede Amazônica que pretende recorrer da decisão.

Seis prefeitos em sete anos

Em sete anos, seis prefeitos passaram por Candeias do Jamari. Apenas um deles (Lucivaldo Fabrício), conseguiu concluir o mandato. Alguns dos escolhidos ficaram no cargo por menos de cinco meses.
As mudanças causaram indignação na população. No fim do último ano, moradores decidiram protestar colocando lixo na frente da Câmara Municipal. A manifestação aconteceu em revolta pela falta de serviços básicos, como a coleta de lixo, além do descontentamento com a instabilidade política da cidade.

Fonte: G1/RO


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