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Dos 11 mortos pela Covid na segunda (22), sete não haviam tomado dose de vacina

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Cemitério Santo Antônio em Porto Velho — Foto: JN/Reprodução

Das 11 pessoas que morreram vítimas da Covid-19 na última segunda-feira (22) no estado, sete não haviam tomado nenhuma dose de vacina contra a doença. A informação foi divulgada pelo Governo de Rondônia nesta terça-feira (23). Essas vítimas tinham entre 18 e 67 anos.

A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) também confirmou que entre as outras quatro vítimas apenas duas haviam tomado a 2ª dose do imunizante.

“Duas chegaram a tomar a 2ª dose do imunizante dentro do prazo estipulado, sendo que uma vítima tinha 60 anos, mas era imunossuprimida (baixa imunidade) e a outra vítima, um idoso de 85 anos, não chegou a tomar a dose de reforço. As duas outras vítimas que tomaram somente uma dose do imunizante são: uma idosa de 84 anos e outra de 51 anos, que pelo calendário já deveriam estar tomando a 3ª dose da vacina”, comunicou a Agevisa.

Apenas em Porto Velho, 60.842 pessoas ainda não tomaram a 1ª dose da vacina contra a Covid-19, conforme a prefeitura da capital. Os principais atrasados são jovens entre 20 a 30 anos. Já com relação a 2ª dose, 98.543 portovelhenses não retornaram para completar o ciclo vacinal.

Segundo especialistas, o objetivo principal das vacinas neste momento é evitar formas graves e mortes por causa do vírus. As vacinas diminuem, mas não zeraram a chance de se infectar. É por isso que, além de se vacinar, é importante manter as outras medidas de proteção contra a doença, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a higiene.

Até agora, todas as vacinas aplicadas no Brasil – CoronaVac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer e Johnson – foram capazes de diminuir internações e mortes pela doença.

Pior momento da pandemia em Rondônia

Rondônia teve o pior cenário da pandemia no primeiro trimestre de 2021. A rede pública de saúde entrou em colapso e a rede privada quase chegou a ele. Rondonienses precisaram ser transferidos para outros estados por causa da fila de espera por leitos de UTI. O risco iminente da falta de oxigênio preocupou a população. A tragédia avançava com rapidez e os espaços nos cemitérios estavam se esgotando.

Com o avanço da vacinação o número de casos e mortes confirmadas diariamente foi reduzindo gradativamente.

Fonte: G1/RO


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