Agronegócio
Estresse no manejo nutricional eleva risco de contaminação de vacas
Estresse no manejo nutricional eleva risco de contaminação de vacas de alta produtividade no período seco
O intervalo entre as lactações exige cuidado especial para manter a saúde e o bem-estar das vacas, preparando-as para a próxima cria. “Com duração aproximada de 45 a 60 dias, o chamado período seco proporciona repouso para a glândula mamária, o que garante a preparação do corpo do animal para a próxima lactação. Entretanto, esse período requer cuidados especiais que possibilitem a máxima produção leiteira durante a próxima lactação” afirma Bruno Santos, zootecnista e Consultor Técnico Comercial da Auster Nutrição Animal.
Sem a atenção necessária a esse período, as vacas de alta produção podem enfrentar dor intensa no úbere, edemas e até vazamento de leite dos tetos. De acordo com Bruno Santos, essa situação aumenta, consideravelmente, o risco de contaminação do úbere e a possibilidade de desenvolvimento de mastite devido à dificuldade na formação do tampão de queratina no canal do teto, barreira física natural do animal contra a entrada de patógenos, principalmente no método de secagem intermitente.
O zootecnista e Consultor Técnico Comercial da Auster Nutrição Animal explica que há dois métodos para a secagem: o abrupto e o intermitente, sendo que no segundo é comum ocorrer acúmulo pós-secagem até que aconteça a completa involução das células secretoras de leite. “Independentemente da técnica, estratégia e produtos utilizados no processo de secagem, deve-se redobrar o cuidado com vacas de alta produção”, enfatiza Bruno.
A nutrição é o ponto de partida para o manejo adequado desse período. O especialista da Auster explica que as dietas que antecedem o período de secagem, bem como no período seco, devem ser balanceadas, sem realizar mudanças bruscas em sua composição. A mudança nutricional pode acarretar estresse e gerar prejuízos principalmente no ciclo final da gestação – período de maior desenvolvimento das bezerras.
Nessa fase, a recomendação é a redução de concentrados ou ração da dieta, já que a demanda também se torna menor. Além disso, o zootecnista recomenda que o tipo de antibiótico, o estado imunitário das vacas e as condições de higiene do ambiente sejam pontos de atenção especial no período de secagem. “Os produtores e técnicos devem realizar com atenção o manejo do período de secagem com monitoramento da saúde, comportamento e alimentação das vacas, respeitando as datas de secagem, uma vez que períodos secos mais curtos são associados à redução da produção de leite na lactação subsequente e maior risco de mastite”, relaciona.
Buscando auxiliar produtores e técnicos nos períodos de maior desafio da produção leiteira, a Auster Nutrição Animal conta em seu portfólio com a linha Númia – soluções específicas para lactação, período seco e pré-parto. Além de contar com técnicos de campo preparados para formular as dietas que melhor se encaixam para cada uma dessas fases, o produtor também recebe apoio do programa Gerenciamento 360 – software para gestão dos índices de saúde do equilíbrio nutricional do rebanho – que agora inclui, com exclusividade no Brasil, a criação de bezerras.
Gabriela Salazar / STA Press / Grupo Texto
-
Nota de Falecimento6 dias atrás
A Funerária Alta Floresta comunica o falecimento da senhora Lenir Bento
-
Nota de Falecimento3 dias atrás
A Funerária Alta Floresta comunica o falecimento da senhora Monica Noêmia Rodrigues
-
Policial4 dias atrás
Alta Floresta – Homem perde partes dos dedos do pé, em acidente contra Carro na Avenida Rondônia
-
Incidente5 dias atrás
Homem morre eletrocutado e fica ‘pendurado’ por fios de alta tensão em Candeias do Jamari, RO
-
Incidente3 dias atrás
Motorista de caminhão morre após ponte ceder e veículo cair em rio na zona rural de Ji-Paraná, RO
-
Tempo2 dias atrás
Veja como frente fria no Centro-Oeste deve afetar o tempo em Rondônia
-
Reportagens7 dias atrás
18º Episódio: “Floresta e o Campo: Histórias e Conquistas” produtor rural José Paulista
-
Agronegócio5 dias atrás
Na Amazônia, indígenas produzem café premiado sem agrotóxicos e irrigação