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Ciência

Médicos dos EUA testam com sucesso transplante de rim de porco em corpo humano

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Órgão, que foi geneticamente modificado para evitar rejeição, foi aplicado em paciente com morte cerebral como forma de teste científico; resultados foram promissores

Dr. Robert Montgomery, the Leon H. Pachter, MD, Professor and chair of the Department of Surgery at NYU Langone and director of its Transplant Institute, performs the first xenotransplantation of a genetically engineered nonhuman organ to a human at NYU Langone in New York, U.S., in this undated handout photo. Joe Carrotta for NYU Langone Health/Handout via REUTERS NO RESALES. NO ARCHIVES. THIS IMAGE HAS BEEN SUPPLIED BY A THIRD PARTY.

Médicos da NYU Langone Health, faculdade de medicina da Universidade de Nova York, anunciaram nesta quarta-feira, 20, que realizaram pela primeira vez na história um teste bem sucedido de transplante de um rim retirado de umporco geneticamente modificado para um humano.

De acordo com os pesquisadores, que fizeram o procedimento no mês de setembro, o animal sofreu as alterações genéticas de forma laboratorial para que o órgão dele não fosse rejeitado pelo corpo humano. A parte do corpo do animal foi ligada por vasos sanguíneos ao lado externo do corpo de um homem com morte cerebral e em poucos minutos o rim passou a funcionar normalmente.

“Foi ainda melhor do que esperávamos. Parecia com qualquer transplante que já fiz de um doador vivo. Muitos rins [doados] de pessoas mortas não funcionam imediatamente e demoram dias ou semanas para começar a funcionar. Este, funcionou imediatamente”, afirmou em entrevista ao jornal The New York Times o médico responsável pela pesquisa, Dr. Robert Montgomery.

Também em entrevista ao NY Times, a médica Amy Friedman, ex-chefe de transplante do LiveOnNY, afirmou que a cirurgia é um sinal de que, em breve, transplantes do tipo poderão ser feitos em humanos vivos. Até o momento, o estudo não passou por revisão para ser publicado em um jornal científico, mas os dados parecem promissores e animaram os especialistas, que agora devem avaliar a longevidade do órgão.

Os médicos esclareceram que o paciente que recebeu o transplante do porco estava registrado como doador de órgãos, mas não teve as partes do corpo consideradas elegíveis para o procedimento. A família dele, então, concordou em permitir que o corpo fosse utilizado para experimentos científicos.

Fonte: Jovempam


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