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Saúde

Pandemia pode prejudicar a saúde mental de crianças e adolescentes por longos anos

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Criança usando aparelho eletrônico. Foto: Unicef

A pandemia da Covid-19 pode ter causado impactos duradouros na saúde mental de crianças e adolescentes em todo o mundo. Segundo pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com 21 países, o Brasil está em oitavo lugar, com 22% dos jovens sofrendo de algum transtorno mental.

A psicóloga Cleuza Barbieri, especialista em desenvolvimento infantil e adolescente, explica que a ruptura da rotina durante a pandemia aconteceu em um contexto ameaçador para os pequenos.

“As crianças percebem as emoções dos adultos muito facilmente. Então quando os pais estão ansiosos e preocupados, isso agrava ainda mais a saúde mental das crianças. Como uma criança, que não dorme direito, que está em ameaça ou que está em angústia, consegue se concentrar para aprender? Se esse conflito for tratado, a consequência não é tão grave.”

Para Mario Volpi, chefe do programa de Cidadania de Adolescentes do Unicef no Brasil, os governo precisam oferecer atenção especializada para que os pequenos possam se expressar.

“Essa situação demanda, por parte do Estado e dos governos, uma atenção especializada para abordar esse tema da saúde mental sem preconceito, e ter um aconselhamento para enfrentar esses momentos complexos que estamos vivendo.”

No Brasil, o Ministério da Saúde disponibilizou mais de R$ 99 milhões para serviços da Rede de Atenção Psicossocial, para ações de combate à pandemia. Outros R$ 650 milhões foram repassados para a aquisição de medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica utilizados no âmbito da saúde mental, em virtude dos impactos ocasionados pela Covid-19.

Reportagem, Paloma Custódio


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