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Agronegócio

O desafio de consumo de ração para as fêmeas suínas em lactação

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Nas últimas décadas o aumento do tamanho das leitegadas tem sido associado com uma maior produção de leite pelas fêmeas suínas. Essa maior produção gerou um aumento das necessidades nutricionais dessa categoria animal. Somado a esse fato, a seleção para menor deposição de gordura nos suínos para o abate direcionou os esforços do melhoramento genético para a obtenção de matrizes com menor apetite. Isso trouxe como consequência relevante uma degradação do status nutricional nas reprodutoras na fase de lactação. Essa mobilização de reservas corporais na forma de gordura e até mesmo músculo, quando em excesso (mais de 10-12% de perda de peso), causa um impacto já conhecido no desempenho reprodutivo subsequente, com forte possibilidade de influenciar negativamente o intervalo desmame-cio aumentando, portanto, os dias não produtivos e diminuindo a taxa de parto e o número de leitões nascidos totais no parto subsequente.

Existem evidências científicas mais recentes que apontam para, além dos indicadores anteriormente citados, impacto nas características dos folículos ovarianos e potencialmente no aumento da variação do peso dos leitões ao nascimento. Por essa razão existe a justificativa de aumentar o mais rápido possível a oferta de ração e, portanto, o consumo pelas fêmeas lactantes para diminuir essa mobilização de reservas corporais, sobretudo músculo, pensando não somente no impacto potencial no ciclo reprodutivo atual, mas também no ciclo reprodutivo futuro.

Por Augusto Heck, gerente técnico de suínos da Biomin


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