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Coluna Simpi: Fim do auxilio emergencial: um problema para ser resolvido por todos

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De acordo com dados do Portal da Transparência, cerca de 53,9 milhões de brasileiros devem ficar sem renda para sobreviver em meio à pandemia. Sabemos que grande parte destas pessoas tinha uma renda mínima e com muita dificuldade tocaram a vida, com a esperança de que tudo melhorasse. Mas uma grande maioria não tem para onde correr, e vão ter muitas dificuldades, pois a pandemia permanece. 

Agora, quais as consequências disso? De acordo com o presidente do SIMPI Rondônia, Leonardo Sobral, isso “trará a curto prazo a quebra da cadeia produtiva e o desabastecimento. Os Meis hoje são mais de 11 milhões no Brasil, e note a importância deste segmento para fazer a roda girar. Quando os produtos saem das fabricas e vão para o comercio e daí para o consumidor final, passam antes por vários processos de compras e vendas de vários insumos de vários produtos que vem de várias fabricas ou de vários produtores rurais, e com muitos comerciantes na ponta final. Forma-se neste processo uma grande engrenagem com vários dentes. Quando um dos fornecedores falha, ou por falta de insumo, ou por falta de crédito, ou por falta de energia, a cadeia de produção para. É como a pequena construtora quer fazer o telhado, mas não ter telhas para comprar”, diz Leonardo. E aí que está o problema. Muitos Meis estavam neste programa, e fizeram parte de um programa que para o setor, foi feito de forma errada.

 O Banco Central e a Receita Federal têm dados do que todos produzem. E poderia fazer melhor, se ao invés de programas de financiamento como PRONAMPE que passa pelos bancos, o dinheiro fosse depositado direto nas contas das pequenas empresas, até porque os órgãos de fiscalização e controle sabem quem é quem neste jogo, completa. Assim o capital faria a engrenagem continuar funcionando, pois seria induzido a produção.

Com o problema agravado, O SIMPI decidiu se mobilizar para ajudar esses empreendedores. Leonardo explica mais sobre isso. “A situação é terrível. Vemos de um lado um estado sem recursos, e de outro uma oposição política bastante selvagem. Não duvido nada de aproveitarem e colocarem os brasileiros de bem, mas com fome, a invadir casas e supermercados. Para isso os do setor produtivo que podem fazer algo, devem se organizar e ajudar o Brasil, ou se sacrificando e contratando mais pessoas, ou   vendendo produtos com mais prazo para comercialização, ou se organizando   em fundações para distribuição de alimentos para os Meis e seus funcionários.  O Simpi já está organizando um grupo de 100 empresários para doarem cestas básicas, para contratação extra de pessoal ou de colocação de produtos a prazo, organização feita pelo Banco do Povo”, relata ele.

Por: Leonardo Sobral


DRT: 1908 /RO

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