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Energisa e Unesco entregam alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade

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A iniciativa beneficiou 190 famílias entre outubro e dezembro de 2020 Cerca de 100 toneladas de alimentos foram distribuídas nos 11 estados atendidos pelas empresas do Grupo Energisa Famílias que preenchem os requisitos foram cadastradas na tarifa social de energia

A ação humanitária de combate à fome, idealizada pela Energisa em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) chega ao fim esse mês. Para minimizar os efeitos causados pela pandemia especialmente no que se refere a segurança alimentar, mais de 3,3 mil famílias em situação de vulnerabilidade social receberam cestas básicas nos meses de outubro e dezembro. 

Em Porto Velho, a última etapa aconteceu nesta quarta-feira (23) com a entrega de 190 cestas para moradores dos bairros Nova Mutum, São Sebastião, Cristal da Calama e Orgulho do Madeira.

“Durante 2020, contribuímos com a nossa comunidade, em diversas frentes, para reduzir o impacto da crise econômica causada pela pandemia de Covid-19. Nesta última ação do ano, as famílias contempladas pelo projeto também estão sendo cadastradas na Tarifa Social de Energia e trocando as lâmpadas antigas, por novas de LED, que são econômicas. Nosso intuito é ajudá-las a passar por esse momento e chegar em 2021 com as energias renovadas para um recomeço”, afirmou o diretor técnico da Energisa Rondônia, Fabrício Sampaio.

Em novembro, a concessionária já havia plantado mais de uma centena de mudas de árvores na área de preservação permanente no Cristal da Calama para revitalizar o local e proporcionar mais qualidade de vida aos moradores.

Não bastasse a pandemia, outro vilão que nos últimos meses também marcou presença, foi o preço dos principais alimentos consumidos pelos brasileiros. Os itens que compõem a cesta básica tiveram expressivo aumento, achatando ainda mais o orçamento familiar das comunidades mais carentes. O óleo de soja, por exemplo, apresentou elevação de 20%, e o arroz com 18,91%, já não é mais o destaque nas refeições. 

O morador do bairro Cristal da Calama, Júlio dos Santos Pereira, pensava que a pandemia não duraria tanto tempo e viu a renda da casa cair após a esposa, que faz serviços gerais, se afastar do trabalho devido a cirurgia na mão. “O alimento está muito caro e as cestas vieram em boa hora, foi essencial em tudo. Quando eu recebi a segunda cesta, eu já estava passando muita dificuldade em casa. Então, eu peguei a enxada e fui capinar na rua”, disse Júlio que é cadeirante e recebeu a cesta durante os três meses e cadastrado na Tarifa Social de energia.

A distribuição contou com a articulação da Central Única das Favelas (CUFA) – organização parceira selecionada pela Unesco – para viabilizar a montagem das cestas de alimentos adquiridos em estabelecimentos comerciais locais, contribuindo também com a economia dos bairros atendidos.   A iniciativa – que faz parte do movimento Energia do Bem – teve o aporte de R$ 900 mil para implementação dessa ação. Até o fim das entregas serão distribuídas 100 toneladas de alimentos nos 11 estados onde a concessionária atua. “A presença nacional da Energisa permite levar nossas ações para todas as regiões brasileiras. Mais do que fornecer energia elétrica, estamos comprometidos em apoiar as comunidades próximas, principalmente, neste momento adverso”, afirma Daniele Salomão, vice-presidente de Gente e Gestão do Grupo Energisa.

Mais de 10 milhões de brasileiros vivem em situação de insegurança alimentar e a taxa de desemprego atinge cerca de 14 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, o indicador da inflação medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrado neste mês de outubro foi de 0,94%, maior resultado para o mês desde 1995. 

“O mundo está desafiado pela pandemia da covid-19. E com isso, torna-se necessário que coordenemos ações de solidariedade e engajamento para minimizar os efeitos da pandemia. Nosso objetivo é apoiar aqueles que mais precisam, como famílias e comunidades que foram afetadas durante essa crise, além de contribuir com as organizações da sociedade civil e lideranças comunitárias na distribuição de alimentos e produtos de higiene”, diz Marlova Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil.

Movimento Energia do Bem

A parceria com a UNESCO integra o Movimento Energia do Bem, liderado pela Energisa junto com parceiros estratégicos para viabilizar ações emergenciais que ajudaram a superar a crise humanitária provocada pela pandemia nos 11 estados onde atua. Para o movimento, a empresa destinou R$ 8 milhões em diversas frentes de combate à pandemia de Covid-19.

As iniciativas englobam um conjunto de ações humanitárias que incluem doação e manutenção de ventiladores pulmonares, distribuição de máscaras para hospitais e comunidades indígenas, obras elétricas em unidades públicas de saúde, captação de recursos para assistência a idosos e apoio a pequenos artistas e empreendedores.


Tamiris Barcellos Ribeiro Garcia

DRT: 1908 /RO

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