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Quatro prefeitos e ex-deputado de RO são presos pela PF em operação

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Polícia Federal mira Prefeitura de Ji-Paraná em operação — Foto: Gedeon Miranda/Rede Amazônica

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Estado de Rondônia (MP-RO) deflagraram, nesta sexta-feira (25), a Operação Reciclagem para apurar crimes contra a Administração Pública. Quatro prefeitos e um ex-deputado estadual são alvos de mandados de prisão preventiva.

Segundo a polícia, os quatro prefeitos foram presos. São eles:

  • Gislaine Clemente (a Lebrinha, filha do deputado estadual Lebrão) – prefeita de São Francisco do Guaporé;
  • Luiz Ademir Schock (o Luizão do Trento) – prefeito de Rolim de Moura;
  • Marcito Aparecido Pinto – prefeito de Ji-Paraná (2ª maior cidade de Rondônia);
  • Glaucione Maria Rodrigues Neri – prefeita de Cacoal (5ª cidade mais populosa do estado);

O ex-deputado investigado é Daniel Neri, marido da prefeita Glaucione. Daniel foi preso preventivamente nesta sexta-feira e será ouvido na sede da PF de Ji-Paraná.

O prefeito Marcito, de Ji-Paraná, foi preso na sede da administração municipal, o palácio Urupá. Ele foi levado à viatura sem algema.

Já o marido de Glaucione, Daniel Neri, também foi preso pela PF em Cacoal. Um mandado foi cumprido na casa da prefeita de Cacoal, além da prefeitura.

Casa da prefeita de Cacoal,Glaucione Maria Rodrigues Neri, durante operação da PF — Foto: Fábio Diniz/Rede Amazônica

Casa da prefeita de Cacoal,Glaucione Maria Rodrigues Neri, durante operação da PF — Foto: Fábio Diniz/Rede Amazônica

Segundo a PF, a investigação começou em dezembro de 2019. A denúncia partiu de um empresário que prestava serviços às prefeituras.

Uma das prefeituras teria condicionado o pagamento de uma dívida com um prestador de serviço ao repasse de propina. Foi esse empresário que decidiu denunciar a fraude e delatou mais três municípios que, segundo ele, adotavam a mesma prática de corrupção.

A PF diz que imagens de câmeras provaram que os investigados recebiam milhares de reais em dinheiro.

Além dos mandados de prisão, foi determinado o afastamento das funções públicas dos envolvidos e o bloqueio de ativos que ultrapassam R$ 1,5 milhão, valor que, em tese, teria recebido de forma ilícita.

Dinheiro apreendido durante Operação Reciclagem em RO — Foto: PF/Divulgação

Dinheiro apreendido durante Operação Reciclagem em RO — Foto: PF/Divulgação

Também foram cumpridos 12 de mandados de busca e apreensão, com 22 equipes e envolvimento de mais de 70 policiais federais em Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e São Francisco do Guaporé, que estão entre as 10 maiores do estado.

O nome da operação faz referência ao ramo de atividades da empresa envolvida no caso e origem dos recursos ilícitos, sendo decretado sigilo nas investigações pelo Tribunal de Justiça que cuida do caso.

A PF deve dar mais detalhes sobre a investigação durante a tarde, em uma coletiva de imprensa.

À Rede Amazônica, os advogados dos prefeito de Ji-Paraná e São Francisco do Guaporé informaram que não vão se posicionar sobre a operação. O G1 tenta contato com os demais investigados na operação.

Casa do prefeito de Rolim de Moura,Luiz Ademir Schock, durante operação da PF — Foto: Divulgação

Casa do prefeito de Rolim de Moura,Luiz Ademir Schock, durante operação da PF — Foto: Divulgação

Polícia cumpre mandados no gabinete da prefeita Lebrinha, em São Francisco — Foto: PF/Divulgação

Polícia cumpre mandados no gabinete da prefeita Lebrinha, em São Francisco — Foto: PF/Divulgação


DRT: 1908 /RO

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