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Saúde

Em Vilhena, mulheres lideram número de contaminações pela Covid-19

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2,5% dos idosos que contraíram a doença na cidade não sobreviveram

A análise dos dados da Secretaria Municipal de Saúde mostra que as mulheres lideram o número de contágios pelo novo Coronavírus em Vilhena, mas são os homens que morrem mais.
 
Segundo os números oficiais, desde o início da crise sanitária, 2.051 pessoas foram diagnosticadas com Covid-19, e 36 desses pacientes faleceram. Do total de contagiados, 1.112 são de mulheres, o que representa 54,6% dos casos confirmados. Já o número de homens contaminados é de 832, índice de 40,57% dos casos confirmados. A diferença para completar os 100% é de casos que foram mantidos em sigilo.
 
Mas, o índice se inverte quando os números analisados referem-se aos óbitos. Até o boletim da quarta-feira, 12, a maior cidade do sul do Estado havia registrado 36 mortes pela Covid-19; sendo que 26 das vítimas eram homens, consolidando um índice de 72,32% das mortes. Dez mulheres perderam a vida para a Covid-19.
 
Quando se analisa os números levando em consideração a faixa etária, percebe-se a necessidade dos cuidados para evitar o contágio dos idosos. Os números mostram que, do total de casos, os pacientes com 60 anos ou mais representam apenas 8,97% dos casos confirmados. Mas, os óbitos de pessoas nesta faixa etária representam 64%, ou seja, das 36 mortes de pacientes por Covid-19 em Vilhena, 23 tinham 60 anos ou mais. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, foram registrados 184 casos da doença em pessoas dessa faixa etária. Isso significa dizer que 12,5% dos idosos que contraíram a doença não sobreviveram.
 
No entanto, a análise dos números gerais revela que a cidade tem uma taxa de letalidade baixa em comparação tanto com outras cidades rondonienses do mesmo porte, quanto com as taxas estadual, nacional e até mundial. A taxa de letalidade em Vilhena é de 1,46%; enquanto que Cacoal tem uma taxa de 1,60%; Ariquemes 1,67%; Ji-Paraná 1,99%; e Porto Velho 2,46%. Já a taxa estadual é de 2,12%; a nacional é de 3,28%; e a mundial é de 3,61%.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Rogério Perucci


DRT: 1908 /RO

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