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Geração Energia mostra caminho para jovens que precisam estudar

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Fio: Atividades presenciais migraram para a internet e mentores intensificaram esforços para manter motivação nos cursos e nas dinâmicas do projeto apoiado pela Energisa

A pandemia de Covid-19 colocou os estudantes em geral e, particularmente, os jovens que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio frente a um desafio adicional. Eles têm que estudar os conteúdos e manter a motivação em um cenário que reúne muitas adversidades. É o mesmo desafio que tem sido enfrentado pelos 400 jovens de 16 a 29 anos que participam do projeto de capacitação Geração Energia, apoiado pela Energisa em Rondônia e no Acre.

Para seguir com o projeto, que começou pouco antes do período de isolamento social, a Organização Não Governamental Educação Livre (EduLivre), em conjunto com as equipes da Energisa e dos outros parceiros do Geração Energia – UNESCO, SESI E SENAI – redesenharam todas as dinâmicas e mantiveram o cronograma do programa. De lá para cá, foram muitos desafios, mas os jovens seguem motivados. Três Clubes de Rondônia estão entre os dez melhores do país, concorrendo com jovens do Acre, Pernambuco e Minas Gerais.

Hugo Chaves é coordenador de projeto da EduLivre, uma parceira tradicional da Unesco nessas iniciativas. Ele conta que os jovens estão enfrentando muitos desafios. A pandemia mostrou, por exemplo, que alguns não têm equipamentos necessários (celulares, computadores ou tablets) e que muitos não podem pagar por uma conexão à internet nem têm um local adequado para estudar.

“Estamos resolvendo os problemas caso a caso. Alguns jovens não tem computador. Então, usam o celular. Outros têm celular, mas não têm internet. Então, passamos a colocar crédito nos celulares deles semanalmente para que pudessem participar dos desafios e dos encontros. E há casos de jovens que usam aparelhos emprestados”, conta.

Para Chaves, a experiência mostra que o papel dos mentores, que no caso do Geração Energia em Rondônia e Acre são funcionários da Energisa, é o grande diferencial, fundamental para identificar as dificuldades e ajudar a resolver. “Esse contato com outras pessoas nos ajuda a nos manter motivados e buscar novas atividades e conteúdos. A pandemia mostrou que precisamos trabalhar de forma mais colaborativa, criativa e desenvolver novas habilidades”, afirma.

Clube Zeta quase se desfez, mas hoje está no topo, conta mentor Nadson Vieira dos Santos

Funcionário da gerência de construção e manutenção da Energisa, Nadson Vieira dos Santos é mentor do Zeta, clube do Geração Energia que há 6 semanas está entre os dez melhores do país. Ele conta que, quando começou a participar do projeto, o Zeta estava quase se desfazendo, com os participantes querendo desistir do projeto, mas conseguiu reverter a situação e hoje, mesmo a dificuldade de interação entre os participantes está sendo superada.

“O Zeta quase foi extinto pela evasão provocada pela desmotivação pessoal dos participantes. Só duas pessoas são da equipe original, mas depois que entrei como mentor, no início de março, não saiu mais ninguém do clube”, comemora.

Segundo Nadson, o objetivo dos mentores é manter os jovens motivados e fazer com que consigam trabalhar juntos. Dois desafios que terão que enfrentar também em suas vidas profissionais. Para ele, estar entre os melhores também tem ajudado a animar o grupo.

“Ver que é possível enfrentar as dificuldades e chegar no topo também motiva. Não temos mais nenhum desafio atrasado e mesmo com dificuldades de conexão, com as exigências das escolas ou dos trabalhos, estão conseguindo manter as trilhas, que são individuais, em dia”, completa.

Fonte: Assessoria


DRT: 1908 /RO

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