Agronegócio
Carne dispara no Cone Sul com 6 aumentos seguidos: pecuaristas comemoram
Exportações para a China teriam motivado reajustes em frigorífico
O dono de uma lanchonete que serve espetinhos em Vilhena procurou o FOLHA DO SUL ON LINE na tarde desta terça-feira, 19, e desabafou: a carne distribuída na cidade já sofreu seis aumentos em menos de dois meses.
“O comércio não sabe mais o que fazer”, disse o denunciante, acrescentando que vive um dilema, já que não tem como repassar o reajuste ao consumidor. “O movimento já anda meia boca, se eu subir o preço é que piora”, argumentou.
Segundo o vendedor de churrasquinhos, o corte de carne que ele usa subiu dos atuais 16 reais para R$ 21,00 em pouco mais de um mês, um aumento de mais de 30%
O site procurou um dos mais experientes empresários do ramo, que confirmou a situação. Celso Sabia disse que, hoje mesmo, foi avisado pelo frigorífico JBS Friboi, que a carne distribuída amanhã já chegará aos açougues com novo preço, puxado pra cima.
O empresário também avalia que, até o final do ano, novos aumentos vão acontecer, e revelou: o quilo da costela, um dos cortes bovinos mais populares, que estava a R$ 10,90 e saltou para R$ 14,90, vai bater nos 20 reais até o natal.
Para Sabia, o que está acontecendo é a milenar “lei da oferta e da procura”. Ele lembra que, em São Paulo, a arroba do boi já chegou a R$ 210, enquanto em Rondônia, ainda está em R$ 180.
A disparada dos preços, diz Celso, é uma conjunção de dois fatores: os pecuaristas não estão conseguindo repor o rebanho na velocidade da demanda; e o aumento das exportações, principalmente para a China, motivaram o frigorífico a engatar os reajustes no mercado interno.
Para os criadores, no entanto, o cenário é favorável, e indica que a pecuária voltou a ser uma atividade atrativa, com a abertura de novos mercados internacionais.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação
“O comércio não sabe mais o que fazer”, disse o denunciante, acrescentando que vive um dilema, já que não tem como repassar o reajuste ao consumidor. “O movimento já anda meia boca, se eu subir o preço é que piora”, argumentou.
Segundo o vendedor de churrasquinhos, o corte de carne que ele usa subiu dos atuais 16 reais para R$ 21,00 em pouco mais de um mês, um aumento de mais de 30%
O site procurou um dos mais experientes empresários do ramo, que confirmou a situação. Celso Sabia disse que, hoje mesmo, foi avisado pelo frigorífico JBS Friboi, que a carne distribuída amanhã já chegará aos açougues com novo preço, puxado pra cima.
O empresário também avalia que, até o final do ano, novos aumentos vão acontecer, e revelou: o quilo da costela, um dos cortes bovinos mais populares, que estava a R$ 10,90 e saltou para R$ 14,90, vai bater nos 20 reais até o natal.
Para Sabia, o que está acontecendo é a milenar “lei da oferta e da procura”. Ele lembra que, em São Paulo, a arroba do boi já chegou a R$ 210, enquanto em Rondônia, ainda está em R$ 180.
A disparada dos preços, diz Celso, é uma conjunção de dois fatores: os pecuaristas não estão conseguindo repor o rebanho na velocidade da demanda; e o aumento das exportações, principalmente para a China, motivaram o frigorífico a engatar os reajustes no mercado interno.
Para os criadores, no entanto, o cenário é favorável, e indica que a pecuária voltou a ser uma atividade atrativa, com a abertura de novos mercados internacionais.
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